sábado, 28 de novembro de 2009

07:40

Calendário 2010 - Contribua...

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Já foi lançado o novo calendário do Projecto Mamar ao Peito em Parceria com a Hug...

Estamos a aceitar encomendas...

Os envios serão feitos na 2ª feira dia 14 Dezembro... Ainda chega a tempo para oferecerem às vossas amigas e colegas...

Com a compra deste calendário estará a contribuir para um melhor apoio à amamentação...

Pretendemos investir, com os lucros das vendas, em divulgação sobre a amamentação e em novas formas de ajudar as mamãs a terem sucesso na amamentação...

Contribua... Os bebés agradecem!

Características:

Tamanho: A3

Côr: Preto e Branco e Capa/contra-capa a cores

Preço: 6€ (+ portes)

Promoção: Compre 5 calendários por 5€ cada... (total -> 25€ + portes)

Faça a sua encomenda através do mail: mamaraopeito@hotmail.com indicando no "Assunto": Encomenda Calendário 2010

Necessitamos de saber:

Nome:

Quantidade:

Modo de entrega: em mãos (Corroios e Linha de Cascais) ou Correio (morada completa)

Modo de Pagamento: NIB ou Contra-Reembolso

Bjinhos

BABS & APPM

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

13:13

Serviços Baby Steps

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terça-feira, 30 de junho de 2009

00:37

Em Remodelação...

Posted by BABS -
Estamos a mudar de casa!!!!
Está quase...

Bjs
BABS
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

07:00
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terça-feira, 19 de maio de 2009

05:18

Preparação para o Nascimento e Parentalidade - HUMANIZADO

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Vamos iniciar mais um curso em Novembro...

Destinatários: Gestantes (entre as 25 e as 34 semanas) e respectivos acompanhantes
Investimento: 150€/casal 8 Sessões - 1 ou 2 x Semana + 2 sessões pós-parto
Horário: Flexível - A definir de acordo com a disponibilidade da gestante
Início: Novembro 2009
Local: S. Domingos de Rana (Linha de Cascais)

Responsável: Bárbara Correia (927181198)
(Educadora Perinatal; Conselheira Aleitamento Materno; Prof.ª Ginástica e Yoga para Bebés)

Cliquem na imagem para ver melhor



Obrigada
BABS
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

23:56

Workshop Culinária para Bebés - Como correu?

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Olá a todas...

Foi muito bom ter tantas mamãs (e papás) no Workshop de culinária...
O meu objectivo com o convite à Drª Solange Burri, era que as mamãs e papás da zona de Lisboa e arredores, pudesse ter o previlégio de assistir aos famosos workshops da Babysol... o que até agora só era possivel às mamãs e papás da zona do Porto.

Aqui ficam umas fotos do Workshop 1









E do Workshop 2...











Bjinhos grandes a todas
BABS
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domingo, 12 de abril de 2009

01:08

Mamilos Planos ou Invertidos

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Lançaram-me o desafio de escrever sobre os mamilos planos e os mamilos invertidos uma vez que esta situação é frequentemente descrita como a causa do insucesso na amamentação.

É importante explicar que o bebé não mama no mamilo, por isso mesmo, este não é indispensável, desde que na mama exista saída de leite...
Mulheres com mamilos invertidos ou planos, continuam a ter as saídas de leite (se não tiverem não está relacionado com o formato do mamilo), logo o bebé pode mamar sem problemas.

A questão nesta situação, é o acompanhamento, o apoio que estas mulheres têm para amamentar...

Se numa mulher com mamilos protráteis (que saem para fora), as dúvidas já são suficientes para por em causa o sucesso da amamentação, imaginem numa mulher a quem estão constantemente a dizer que não vai conseguir amamentar pelo formato do seu mamilo...

É preciso desmistificar esta situação e volto a dizer que uma mãe com mamilos invertidos ou planos, tem a possibilidade de amamentar como qualquer outra mãe com mamilos saídos...

Mas estas mães terão que ter um apoio especial... primeiro para que elas tenham mais confiança no seu corpo (e tentar desfazer todas as dúvidas que a sociedade e principalmente a família incutiu nesta mulher ao longo da sua vida)...
E o apoio tem de ser também efectivo na ajuda à pega...

Apesar do mamilo não ser indispensável, este é um ponto de referencia, tanto para a mãe como para o bebé, e por isso é preciso ajudar a mãe e o bebé na pega correcta, sem ter o mamilo como "alvo"...

Algumas indicações que costumamos dar relativamente ao mamilo:
* O mamilo deverá ser apenas 1/3 do que o bebé tem na boca quando está a mamar.
* O mamilo deverá ser apontado para o nariz do bebé

Estas duas indicações, podem-se aplicar também para quem tem mamilos planos ou invertidos, pois apesar de estes não serem tão evidentes como os mamilos saídos, continuam lá... ou seja, não deixaram de existir...

É muito importante que a pega seja feita correctamente:
* Boca do bebé bem aberta
* lábio inferior voltado para fora
* queixo a tocar na mama
* grande parte da aréola (principalmente da parte de baixo) dentro da boca do bebé
* bochechas não encovam, mas enchem-se de leite
* ouve-se o bebé a engolir o leite
* inicialmente sucções rápidas e seguidas, depois sucções longas e profundas

Os mamilos de silicone não são recomendados no caso de mamilos planos ou invertidos, pois acreditando que sem este acessório é possivel amamentar, usa-lo estará apenas a complicar o processo, pois o mamilo de silicone é muito grande para a boca do bebé, não permitindo que este consiga abocanhar uma boa parte da mama...

Sendo o mamilo um 1/3 do que o bebé deve ter na boca, o mamilo vem dificultar esta situação, ficando apenas o mamilo de silicone na boca...
Consequência disso, é a pega incorrecta e aparecimento de fissuras e gretas... O bebé também não consegue extrair o leite de forma tão eficiente e tende a não aumentar de peso por não conseguir ingerir a qantidade de leite necessária para o seu desenvolvimento.

Mesmo os mamilos planos ou invertidos podem ficar saídos (nem todos) e se isso for possivel, estamos na presença de Mamilos protráteis...
Muitas vezes basta apenas uma estimulação manual para que estes fiquem formados... No entanto, existem no mercado outros utensílios que podem ajudar a mãe a formar os mamilos:

* Concha formadora de mamilos
* Exteriorizador de mamilos (pode perfeitamente ser substituído por uma seringa voltada ao contrário com a ponta cortada)

Podem também fazer uma massagem manual da base da aréola par ao mamilo.

Mas o que é mais importante de tudo é a mãe ter confiança em si mesma, acreditar que é possivel amamentar nestas condiçoes, e em caso de dificuldade não se dar por vencida e procurar ajuda especializada de uma Conselheira em Aleitamento Materno.

Deixo-vos também um link sobre o assunto:

Aqui há bebé


Bjinhos
BABS

PS - A qualquer altura poderei editar este post para complementar a informação.
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quarta-feira, 8 de abril de 2009

06:35

Workshop Culinária para Bebés - BabySol

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Olá mais uma vez...

Os projectos não param e desta vez tenho o prazer de divulgar o workshop de culinária para bebés...

No dia 16 Maio, em Cascais (Clube Columbófilos da Costa do Sol), vão-se realizar 2 workshops sobre este tema:

W1 - Papás, panelas e... Bebés gulosos! (12-24 meses) às 11h30

W2 - Receitas coloridas e... Muitas dúvidas! (6-12 meses) às 15h00

PROGRAMA

* A Alimentação do Bebé dos 6 aos 24 meses

* Como preparar a sopinha e a frutinha do Bebé

* Mamã dinâmica: como rentabilizar o tempo

* Receitas para toda a família

* Dicas, Dúvidas e Soluções!



As inscrições são limitadas a 10 pessoas por workshop
Assim, a Drª Solange Burry poderá responder a todas as vossas questões

Aqui fica o cartaz





Divulguem...

Podem também consultar o blog solangeburri.blogspot.com para saberem mais...

Bjinhos

BABS

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sexta-feira, 3 de abril de 2009

08:18

Retiro de Casais Grávidos (Prep. Nascimento)

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Olá a todos...

Eu e a Patrícia (APPM), abraçámos um novo projecto...
Fizemos as duas a formação de Educadora Perinatal e organizámos juntas um retiro de preparação para o nascimento e parentalidade.

Porquê fazer um Retiro de Casais Grávidos?

A resposta é muito simples...
Todas nós sabemos que uma boa preparação para o nascimento, deve ser feita juntamente com o acompanhante (seja ele o marido ou não), e nem sempre é possível conciliar os horários de modo a que possam os dois estar presentes nas sessões ao longo das várias semanas.
Por isso, acreditamos que organizar um retiro, onde para além de se prepararem juntos para o nascimento, ainda podem usufruir de um fim-de-semana diferente, longe das pressões do dia-a-dia, e dedicarem-se exclusivamente a este novo momento que passará a ser vivido a 3...

Quem deve fazer o Retiro?

Todos os Casais que se encontrem grávidos entre as 20 e as 30 semanas de gestação, que sentem que a preparação para o nascimento é algo que deve ser vivido a 3 (mãe, pai, e bebé) e que não conseguem encontrar um consenso de horários para fazer as preparações para o parto "tradicionais".

Em que consiste este Retiro?

Este retiro, envolve a preparação para o Nascimento e Parentalidade onde vão ser abordados os temas da Gravidez, Nascimento, Pós-Parto, Parentalidade e outros temas Gerais relacionados com este momento.
Neste retiro também vamos ter uma sessão onde ensinamos os pais a fazerem massagens às grávidas, vamos também ter a possibilidade de fazer alguns exercícios que permitem o alívio de determinados desconfortos naturais da gravidez, parto e pós-parto.

Qual o conteúdo programático do Curso de Preparação para o Nascimento e Parentalidade?

Gravidez

Evolução; Exercícios; Alivio de desconfortos; Cuidados gerais


Nascimento

Fisiologia do parto; Rotinas hospitalares; Evidências científicas; Recomendações OMS; Alivio da dor; Plano de parto


Pós-Parto

Recuperação; Exercícios; Cuidados gerais; Babyblues; Depressão pós-parto


Parentalidade

Amamentação; Vínculo afectivo ; Cuidados RN; Seg. infantil; Puericultura; Actividades p/ bebés


Geral

Lei de protecção à maternidade/paternidade; Mala Maternidade; Papel do pai; Sexualidade, etc

Onde e quando vai ser o Retiro?

A primeira Edição do Retiro será no fim de semana de 22, 23 e 24 Maio 2009. Será em no Distrito de Évora (Vimieiro), numa moradia com piscina. (onde também vamos fazer alguns exercícios, se o tempo assim o permitir)...

Como me posso receber mais informações e/ou inscrever-me no Retiro?


Podem contactar uma das organizadoras:

Bárbara Correia - 927181198
Mãe de 1 filhote lindo
Educadora Perinatal

Conselheira em Aleitamento Materno

Professora Ginástica Acrobática
Professora Yoga para bebés
Professora Ginástica para bebés


Patrícia Paiva - 968795188
Mãe de 1 filhote lindo
Educadora Perinatal

Conselheira em Aleitamento Materno

Professora Ginástica para bebés


ou enviar um mail para:
prep.nascimento@hotmail.com


Aqui fica o Flyer:



Não hesitem em contactar-nos...

Bjinhos
BABS
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domingo, 29 de março de 2009

02:01

Técnica do Copinho

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Olá...
Como sabem o biberão não é aconselhado, enquanto a amamentação não estiver bem estabelecida, uma vezs que a forma do bebé mamar é completamente diferente num biberão ou numa mama...

Na mama, o bebé tem que colocar a lingua de fora para que esta "massage" a parte inferior da aréola e assim consiga extrair o leite da mama. Além disso o mamilo é apenas uma pequena parte do que o bebé fica dentro da boca, pois uma boa pega, envolve o mamilo mas essencialmente a parte inferior da aréola.

Num biberão, o bebé coloca a lingua para atrás para poder travar o fluxo de leite que sai sem qualquer controlo do bebé, o bebé frequentemente ingere leite a mais por não ter controlo sobre o fluxo do biberão. além disso a tetina (que tenta imitar o mamilo) é tão grande que por norma o bebé não consegue colocar na boca mais nada... sendo que por esta razão, quando volta à mama, sente dificuldade em readaptar a posição da lingua, mamando apenas no mamilo.

Esta situação pode causar, não só as "famosas" fissuras e gretas, mas também uma extracção de leite ineficaz e por consequencia uma insuficiente ingestão de leite.

Para as mamãs que a determinada altura, sentem necessidade de introduzir o biberão (porque se ausentam, etc), mas o bebé ainda está numa fase em que pode criar confusão de mamilos, criei esta imagem para vos ajudar a entender o que é a técnica do copinho.

Os copinhos utilizados, deverão ser transparentes e pequenos.
Mas não precisam de comprar copos especificos, se tiverem em casa algum copo com as mesmas características.

Aqui fica a imagem:




E já agora aqui fica também um filme:

Bjinhos
BABS
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quinta-feira, 26 de março de 2009

09:34

BabyGYM - OPEN DAY

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Olá...

Tal como já vos tinha falado num post anterior, vamos dar inicio às aulas de BabyGYM em Linda-a-Velha...

Aulas de BabyGYM na HUG:

2ªs Feiras
16h00 - Nivel 1 + 2 (9 aos 18 meses)
17h00 - Nivel 3 + 4 (18 meses aos 3 anos)
18h00 - Nivel 5 (4 aos 5 anos) (actividade individual - Sem pais)

No entanto, acreditamos que todos os papás e filhotes devem experimentar a dinãmica da aula, e para isso organizámos um OPEN DAY desta modalidade.

Será no dia 20 Abril (2ª Feira) nas horas previstas para cada nivel.

Inscrevam-se atraves dos contactos que estão na imagem ou para o meu tm (927181198)

Aqui fica o Flyer

Bjinhos
BABS
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terça-feira, 24 de março de 2009

14:17

BABY GYM - Actividades para bebés e crianças

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O BabyGYM – Ginástica para bebés/pais e crianças é um programa de educação pelo movimento que permite aos professores ajudarem os bebés e as crianças a desenvolverem-se física, emocional, social e intelectualmente. Dá igualmente aos pais a oportunidade de estarem mais tempo com as suas crianças de uma forma descontraída, recompensadora e partilhando a sua alegria e evolução.

No BabyGYM as crianças têm a oportunidade de serem eles próprios e de se divertirem sem pressão.

O BabyGYM promove no bebé e na criança:

- A auto estima e a confiança;
- O auto controle e disciplina;
- A atenção e a capacidade de ouvir;
- Capacidade de resolver problemas e perseguir objectivos;
- Aquisição de skills sociais e de relacionamento com os outros;
- Desenvolve a coordenação motora geral e fina, e o desenvolvimento emocional, e emocional social criativo;
- Cria hábitos e prazer na actividade física desde cedo, combatendo assim a obesidade infantil.


O programa BabyGYM

-Ginástica para bebés/pais e crianças está dividido em dois estágios:
9 meses a 36 meses - ginástica para bebés e pais (actividade sem autonomia);
4 anos a 5 anos - Ginástica para crianças (actividade com autonomia).

Dividimos assim pelos seguintes níveis:
Nivel 1
- 9 - 12 meses
Nível 2 - 12 - 18 meses

Nível 3 - 18 - 24 meses
Nivel 4 - 2 - 3 anos
Nivel 5 - 4 - 5 anos


Para mais informações contactar:
Bárbara Correia Nunes - 927181198


.

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13:09

Um grande HUG para todas

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Abriu um novo espaço em Linda-a-Velha dedicado à Família...


É a HUG e tem como missão, reunir num só espaço Fotografia, Preparação para o Parto, Recuperação Pós-Parto, Babyoga, BabyGYM, meditação, massagem infantil, e muito mais...

Um espaço dedicado à experiências em família...

Fui visitar o espaço, e posso dizer que convida mesmo a estar lá... não deixem de o conhecer!!!

É lá que vou iniciar as aulas de BabyGYM já no inicio de Abril...

Vou também acompanhar grávidas na sua preparação para o parto, e realizar alguns workshops temáticos.

Para mais informações contactar:
Bárbara Correia Nunes - 927181198

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terça-feira, 17 de março de 2009

16:29

Maternar

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Nasceu um novo projecto... Não é meu, mas abraço-o como se fosse, pois quando se acredita num projecto, este passa a fazer parte das nossas vidas...

Fui convidada pela Maternar a fazer parte da Equipa... e estou muito feliz, por saber que o meu trabalho vai ser útila a outras pessoas...

Aqui fica um breve resumo do que é a Maternar:

A MATERNAR é uma rede de apoio comunitário, sem fins lucrativos cuja missão é apoiar as mulheres e suas famílias ao longo de todo o processo de maternidade, oferecendo suporte local e informação relevante.Acreditamos que escolhas informadas e confiança no processo proporciona às famílias a oportunidade para vivenciar uma experiência plena e segura de maternidade.

O que fazemos

A MATERNAR disponibiliza um leque de actividades com carácter comunitário das quais se destacam:

a) Grupos de Suporte – Círculos Maternos

O primeiro serviço que a MATERNAR proporciona a todos os que se queiram juntar a nós, são os grupo de suporte. Estes grupos, moderados por uma facilitadora MATERNAR, terão lugar em diferentes localizações do país (actualmente em Lisboa, Porto e Aveiro), em locais agradáveis e acolhedores, onde as mães se sintam confortáveis e entusiasmadas para partilharem as suas experiências, dúvidas, aprenderem umas com as outras, poderem sentir-se acompanhadas e valorizadas no seu papel de mãe e mulher.Neste encontros serão abordados temas relacionados com a gravidez, parto, primeiros cuidados com o recém-nascido, relação com o bebé, vinculação, a família e outros temas de interesse e do âmbito da MATERNAR.Se deseja participar nestes encontros, por favor veja mais informação em Grupos de Suporte

b) Investigação

Uma das vertentes da MATERNAR é uma contribuição na publicação e divulgação de estudos que abranjam a temática da Maternidade. Desta forma, pensamos poder divulgar de forma credível e válida , resultados que ajudem as mães a reflectir e tomar decisões conscientes sobre a forma de viver, ser e educar.Os estudos aqui divulgados, são também ferramentas para os profissionais de saúde que procuram uma constante actualização do conhecimento baseado em evidências.

c) Campanhas

A MATERNAR acredita que as campanhas são necessárias para proteger os direitos à escolha de todos os pais.As Campanhas de divulgação de temas importantes para a saúde e bem estar das mães e seus bebés, são efectuadas atraves da elaboração e distribuição de folhetos, difusão e divulgação através dos media, eventos em escolas ou outros locais apropriados e/ou eventos relacionados com a maternidade.Esteja atento às novidades.

d) Educação

Sendo a actividade da MATERNAR centrada na mãe/família e seu acolhimento e relação com o bebé, a vertente educativa é inevitável.Pretendemos realizar sessões de esclarecimento, debate e informação, sobre uma vivência saudável e consciente da gravidez, promover o parto fisiológico, e uma relação gratificante e feliz entre as famílias e os bebés. Educar para a cidadania, a responsabilidade e o direito à informação e opção, são também os nossos objectivos.

Espero do fundo do coração que este projecto tenha uma influencia muito positiva na nossa sociedade...

Da minha parte, podem contar com o meu empenho e dedicação...

Bjinhos
BABS
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sábado, 14 de março de 2009

10:45

Desmame

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A propósito dos dois últimos posts, coloco aqui o texto de Elsa Regina Justo Giugliani*

O homem é o único mamífero em que o desmame (aqui definido como a cessação do aleitamento materno) não é primariamente determinado por fatores genéticos e instinto, sendo fortemente influenciado por fatores socioculturais. Hoje, ao contrário do que ocorreu por pelo menos dois milhões de anos, ao longo da evolução da espécie humana, a mulher opta (ou não) pela amamentação e, influenciada por múltiplos fatores, decide por quanto tempo vai (ou pode) amamentar. Muitas vezes, as preferências culturais (não amamentação, introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança, amamentação de curta duração) entram em conflito com a expectativa da espécie. Algumas conseqüências dessa divergência já puderam ser observadas, como desnutrição e alta mortalidade infantis, sobretudo em áreas menos desenvolvidas. Porém, as conseqüências a longo prazo ainda não são totalmente conhecidas, já que transformações genéticas não ocorrem com a rapidez com que podem ocorrer mudanças de hábitos. Começam a ser mostradas evidências de que o não amamentar segundo as expectativas da espécie pode ter repercussões negativas ao longo da vida dos indivíduos. Assim, a não amamentação ou amamentação sub-ótima pode favorecer o aparecimento de doenças alérgicas, diversas doenças do sistema imunológico, alguns tipos de cânceres, obesidade, diabete e doenças cardiovasculares, além de interferir negativamente no desenvolvimento oro-facial. Provavelmente, com o aparecimento de novas pesquisas nessa área, outros males serão relacionados com os hábitos “modernos” de alimentação infantil, mas alguns aspectos dificilmente podem ser quantificados, especialmente os relacionados com a psique humana.

Atualmente, em especial nas sociedades ocidentais, a amamentação é vista primordialmente como uma forma de alimentar a criança, sob o controle total dos adultos. Assim, perdeu-se a percepção da amamentação como um processo mais amplo, complexo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussão na saúde física e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, além de repercussões para a saúde física e psíquica da mãe. Hoje, em muitas culturas “modernas”, a amamentação prolongada (cujo conceito varia de acordo com a “convenção” da época e do local) freqüentemente é vista como um distúrbio inter-relacional entre mãe e bebê. Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhuma criança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade para tal. Em harmonia com esta linha de pensamento, Dr. William Sears, um antigo pediatra, recomendava “Não limite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga os sinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casa para a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional”. Essas palavras sábias podem ter pouco respaldo em sociedades individualistas, que tendem a acelerar o processo de independização do ser humano, substituindo o seio por métodos de auto-consolo como chupetas, paninhos, mantinhas, ursinhos, etc.

Segundo diversas teorias, o período natural de amamentação para a espécie humana seria de 2,5 a sete anos. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Apesar dessa recomendação, muito poucas mulheres no Brasil amamentam por mais de dois anos. As razões para a não amamentação prolongada variam desde dificuldade em conciliar a amamentação com outras atividades, até crença de que aleitamento materno além do primeiro ano é danoso para a criança sob o ponto de vista psicológico. Uma parcela de mães, apesar de demonstrar desejo em continuar a amamentação, sente-se pressionada a desmamar por profissionais de saúde, seus maridos, parentes, vizinhos e amigos. Pois, para a manutenção do paradigma que sustenta a afirmação de que amamentação prolongada não é natural, foi necessário criar vários mitos tais como o de que uma criança jamais desmama por si própria, que a amamentação prolongada é um sinal de problema sexual ou necessidade materna e não da criança e que a criança que mama fica muito dependente. Algumas mães, de fato, desmamam para promover a independência da criança. No entanto, é importante lembrar que o desmame provavelmente não vai mudar a personalidade da criança. Além disso, o desmame forçado pode gerar insegurança na criança, o que dificulta o processo de independização.

O desmame pode ser agrupado em quatro categorias básicas: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural.

Sob a ótica de que o desmame é um processo de desenvolvimento da criança, parece razoável afirmar que o ideal seria que ele ocorresse naturalmente, na medida em que a criança vai adquirindo competêncNegritoias para tal. No desmame natural a criança se auto-desmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Costuma ser gradual, mas às vezes pode ser súbito, como por exemplo em uma nova gravidez da mãe (a criança pode estranhar o gosto do leite, que se altera, e o volume, que diminui). A mãe também participa ativamente no processo, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade. O Quadro 1 apresenta os sinais indicativos de que criança pode estar pronta para iniciar o desmame:

Quadro 1. Sinais sugestivos de que a criança está madura para o desmame

• Idade maior que um ano
• Menos interesse nas mamadas
• Aceita variedade de outros alimentos
• É segura na sua relação com a mãe
• Aceita outras formas de consolo
• Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais
• Às vezes dorme sem mamar no peito
• Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar
• Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar.

É importante que a mãe não confunda o auto-desmame natural com a chamada “greve de amamentação” do bebê. Esta ocorre principalmente em crianças menores de um ano, é de início súbito e inesperado, a criança parece insatisfeita e em geral é possível identificar uma causa: doença, dentição, diminuição do volume ou sabor do leite, estresse e excesso de mamadeira ou chupeta. Essa condição usualmente não dura mais que 2-4 dias. Algumas vantagens do desmame natural encontram-se no Quadro 2:

Quadro 2. Vantagens do desmame natural

• Transição tranqüila, menos estressante para a mãe e a criança
• Preenche as necessidades da criança até elas estarem maduras para o desmame
• Fortalece a relação mãe-filho
• Ajuda a mãe a ser menos ansiosa com relação aos estágios de desenvolvimento de seu filho

O desmame abrupto é desencorajado, pois se a criança não está pronta, ela pode se sentir rejeitada pela mãe, gerando insegurança e muitas vezes rebeldia. Na mãe, o desmame abrupto pode precipitar ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite, além de tristeza ou depressão, por luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais.

Muitas vezes a mulher se depara com a situação de querer ou ter que desmamar antes de a criança estar pronta. Nesses casos, o profissional de saúde, em especial o pediatra, deve respeitar o desejo da mãe e ajudá-la nesse processo. O quadro 3 apresenta os fatores que facilitam o encorajamento do bebê para o desmame.

Quadro 3. Encorajando o bebê a desmamar: facilitadores

• Mãe segura de que quer (ou deve) desmamar
• Entendimento da mãe de que o processo pode ser lento e demandar energia, tanto maior quanto menos pronta estiver a criança
• Flexibilidade, pois o curso é imprevisível
• Paciência (dar tempo à criança) e compreensão
• Suporte e atenção adicionais à criança – mãe não deve se afastar neste período
• Ausência de outras mudanças ocorrendo: Ex.: controle dos esficteres
• Sempre que possível, desmame gradual, retirando uma mamada do dia a cada 1-2 semanas.

A técnica utilizada para fazer a criança desmamar varia de acordo com a idade da mesma. Se a criança for maior, o desmame pode ser planejado com ela. Pode-se propor uma data, oferecer uma recompensa e até mesmo uma festa. A mãe pode começar não oferecendo o seio, mas também não recusando. Pode também encurtar as mamadas e adiá-las. Mamadas podem ser suprimidas distraindo a criança com brincadeiras, chamando amiguinhos, entretendo a criança com algo que lhe prenda a atenção. A participação do pai no processo, sempre que possível, é importante. A mãe pode também evitar certas atitudes que estimulam a criança a mamar, por exemplo, não sentar na poltrona em que costuma amamentar.

Algumas vezes, o desmame forçado gera tanta ansiedade na mãe e no bebê, que é preferível adiar um pouco mais o processo, se possível. A mãe pode, também, optar por restringir as mamadas a certos horários e locais.

As mulheres devem estar preparadas para as mudanças físicas e emocionais que o desmame pode desencadear, tais como: mudança de tamanho das mamas, mudança de peso e sentimentos diversos tais como alívio, paz, tristeza, depressão, culpa e arrependimento.

Já se avançou muito na valorização do aleitamento materno nos últimos tempos. A recomendação da duração da amamentação passou de 10 meses na década de 30 para dois anos ou mais nos dias de hoje. Atualmente, fala-se em desmame natural como a forma ideal de desmame, sem especificar uma idade mínima ou máxima para que esse processo ocorra. Apesar desse avanço ainda estamos longe de encararmos o desmame como um marco do desenvolvimento da criança. Para chegarmos a este estágio, faz-se necessário entender e enfrentar as circunstâncias que, segundo Souza e Almeida, “ultrapassam a natureza e desafiam a cultura e a sociedade”.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

*Pediatra, professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP, Especialista em Aleitamento Materno pelo IBLCE (International Board of Lactation Consultant Examiners)

Bjinhos

BABS

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00:00

Programa Fátima 06.03.2009 - Amamentação Prolongada

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Depois de ter escrito o post sobre a Amamentação Prolongada, tive a oportunidade de ver a gravação da entrevista que deu no Programa Fátima (SIC) no dia 06.03.2009




Depois de ver este conteúdo, não pude deixar de enviar para o programa o meu desapontamento relativamente ao modo como a entrevista foi conduzida...

Foi evidente a falta de informação por parte dos apresentadores, revelando uma falta de preparação para conduzir esta entrevista, e a desinformação por parte da Ginecologista/Obstetra Drª Maria do Céu.

.

Eis o meu mail enviado:

.

"Olá a todos!

.

Sou Conselheira em Aleitamento Materno, Educadora Perinatal e antes de mais sou Mãe...

.

Foi com grande desapontamento que vi o programa "Fátima" apresentado pela Merche Romero e Carlos Ribeiro, no dia 6 Março (6ª Feira)...

.

Nesse programa, foi feita uma entrevista a uma mãe que continuava a amamentar o seu filho de 7 anos... Para mim, a questão parecia muito simples...

Esta senhora queria deixar de amamentar e pediu ajuda para o fazer.

.

O que me deixou completamente chocada, foi com toda a fantasia que se fez à volta deste assunto... tornando esta questão, num caso de ficheiros secretos, apresentado mesmo como "Insólito"...

Nesta entrevista foram dadas informações incorrectas e foi dirigida por pessoas que não estavam minimamente informadas sobre a amamentação... E na minha opinião, pior do que a falta de informação que existe sobre este assunto, é mesmo a transmissão de ideias erradas, principalmente através do meio de comunicação mais mediático de todos, a Televisão!

Vou tentar explicar-me por tópicos (é mais fácil para me organizar)

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*Expor uma criança com 7 anos que ainda mama, dizendo-lhe que tal coisa não é normal, não me parece do ponto de vista pedagógico, o mais saudável para ninguém!

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*Os apresentadores Carlos Ribeiro e Merche Romero, não se informaram (pelo menos o suficiente) para conduzir esta entrevista de forma idónea e séria.

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*A Ginecologista/Obstetra Drª Maria do Céu, não só transmitiu algumas informações completamente erradas, como ainda indicou em directo, um medicamento, dosagem e posologia.

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Vejamos:

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Qual a idade normal até que se deve amamentar um filho?

"O Ideal pela OMS seria até aos 6 meses e não se deve ultrapassar dos 2 anos, mas os 6 meses em principio é o suficiente, porque é aquela fase inicial de adaptação do bebé ao mundo"

- A OMS recomenda que a amamentação até aos 6 meses seja em regime Exclusivo, e depois deve-se continuar a amamentar até aos 2 anos ou mais, respeitando sempre o Binómio Mãe/Filho... Quando 1 deixa de querer (mãe ou filho) deve-se iniciar um desmame... Mas não existe um limite definido, nem pela OMS nem por ninguém... Como mamíferos que somos, deveriamos amamentar os nossos filhos até à idade em que estes deixassem de precisar do leite como alimento, essa idade seria mais ou menos entre os 5-7 anos... Em muitas culturas este é o intervalo considerado natural de desmame, embora se respeite sempre quem amamenta menos ou mais do que estas idades!

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Quais são os perigos de continuar a amamentar para além dessa idade de que falou?

"O perigo é mais psicológico até em relação ao bebé... Além de criar uma grande dependência da mãe em relação ao filho, cria do filho em relação à mãe"

- Não existem estudos que demonstrem que exista realmente algum problema psicológico nas crianças amamentadas depois dos 2 anos... Nas culturas cujo desmame é feito mais tardiamente que os 2 anos, não houve nenhum aumento de crianças problemáticas ou com disturbios psicológicos. Neste caso concreto: Não me pareceu que a criança fosse dependente da mãe por causa da mama, até porque a própria mãe diz que há alturas em que a criança não quer mamar... ele só mama porque a mãe tem dores... Se esta criança tiver realmente algum problema psicológico, não deverá ser concerteza por causa da amamentação... Podemos expecular e colocar como hipóteses mais viáveis, a questão de não ter uma figura paterna, o facto da mãe expo-lo na televisão num assunto que ele considera privado, ou até mesmo a razão que leva a mãe a dar de mamar que não é pelo beneficio nutricional nem como acto de amor, mas sim para que ela própria não tenha dores no dia seguinte...Parece-me a mim que culpar a amamentação dos problemas psicológicos possíveis, é uma maneira muito redutora e muito fácil de apresentar a questão!

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"Por outro lado num caso de um casal, a amamentação é complicado... Porque a mama é um símbolo sexual e depois vira biberão"

-Sou casada há 2 anos e meio (namorei antes de casar 7 anos) e amamento o meu filho há 14 meses... Mesmo que no inicio possa causar alguma confusão entre as duas funções da mama, todas estas questões se resolvem falando e com muito amor...Nenhuma mama vira biberão (esse sim... seria um caso INSÓLITO)... os biberãos é que tentam virar mama... mas não conseguem!!!Além disso, também a Vagina é um símbolo sexual, e não vamos deixar de parir os nossos filhos por causa disso, certo?Nem ninguém deixa de comer e falar, porque a boca também pode ser considerado um símbolo sexual...Quem não consegue conciliar maternidade com a Sexualidade, tem que procurar ajuda... nao é deixar de ser mãe para passar a ser amante ou vice-versa.

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"Além disso há uma hormona que está aumentada, que é a prolactina, durante a amamentação, e essa hormona diminui o desejo sexual ou Líbido, e faz mais secura vaginal, e por isso tem também alguns inconvenientes manter (a amamentação) também tanto tempo"

A Prolactina (Hormona responsável pela produção de leite) pode efectivamente diminuir o desejo sexual e diminuir também a lubrificação vaginal... No entanto os niveis de Prolactina tendem a baixar aos valores que a mulher tinha antes de engravidar, depois dos 6 meses de amamentação (ou um pouco antes no caso de ser introduzida a Alimentação complementar mais cedo)... No entanto, podem não baixar, entre outras razões, se a mãe continuar a dar muitas vezes de mamar durante o dia, ou se esta tiver mesmo algum problema hormonal...Como não estive com a senhora entrevistada, não posso saber qual era efectivamente a sua situação... mas a 1ª hipotese é colocada de lado, uma vez que esta mãe dá de mamar apenas 2 vezes por dia (manhã e à noite).

Além disso, ela própria diz que se não der de mamar à noite, acorda com dores... pode mesmo ser um caso de hipergalactia (produção de leite excessiva)... que pode ser diagnosticada com análises específicas.No entanto, caso esta mãe, tenha realmente diminuição de Líbido (porque ela não disse que tinha), é bem mais provavel que seja por ser mãe solteira, com 4 filhos, desempregada... Nesta situação... quem é que não tem a libido diminuida? Eu teria concerteza mais coisas em que pensar que na minha líbido.

Tal como no ponto anterior... Estas questões resolvem-se falando entre parceiros, com muito amor... e não é preciso deixar de amamentar para voltar a ter vontade de ter intimidade com o parceiro... falo por experiência própria :O)

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Apesar da senhora não ter querido perguntar nada à GO, a Drª Maria do Céu ofereceu a sua ajuda:

"Na minha experiência Clinica, o que eu penso de facto é deve preocupar, ao filho principalmente, porque com 7 anos, psicológicamente, começa a ser complicado (...) Deve-lhe dizer, enquanto estiver a dar de mamar, que lhe doi, e deve mostrar sempre uma cara de dor, para ele perceber que é uma coisa desgradável para si"

Em primeiro lugar, esta mãe incentiva o seu filho a mamar, porque tem dores se não o fizer... Agora, vai dizer ao filho que não pode mamar porque lhe causa dor (que a senhora nem referiu isto...)... E estão preocupados com os problemas psicológicos que possam advir da amamentação? Pois... Com este tipo de mensagens para a criança, é complicado ela não ficar confusa...Imaginem uma criança sentir-se responsável por um desconforto da mãe (ainda para mais sendo ela a única figura de progenitores que ele tem)... não é violento?

Um desmame, seja em que idade for, deve ser sempre feito com calma e muito amor pela criança. Decidir que chegou o fim da amamentação nem sempre é fácil, nem para a mãe, nem para a criança... Por isso mesmo, todo o processo, principalmente quando a iniciativa de desmame parte da mãe, deve ser feito com cuidado, não transmitindo à criança ansiedades, etc...

Além disso, pelo que vi, não me parece que a criança seja obcecada pela mama... uma vez que a mãe diz que ele por vezes nem quer... Por isso, para deixar de dar de mamar, não precisamos de transpor para a criança a responsabilidade da amamentação...

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Da maneira como a Drª Maria do Céu falou, deu a entender que a razão pela qual aquela mãe dava de mamar ao seu filho de 7 anos, era porque a criança queria... quando a razão principal eram as dores que ela (mãe) sentia se não desse de mamar.

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De seguida deu algumas indicações para a secagem do peito...

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*Esvaziar o peito (não todo, porque quanto mais leite retira mais leite produz)

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Mas o que me espantou (ou não... nesta altura da entrevista ja nada me espantaria) foi que esta médica receitou em directo um medicamento (principio activo) a sua dosagem e posologia... "Bromocriptina 2,5mg meio comprimido ao deitar"Para além de não ser correcto, prescrever um medicamento publicamente, esta médica não tem qualquer informação sobre o historial clínico desta senhora... E tal como todos os medicamentos existem contraindicações como podem ver AQUI...

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Além disso, esta senhora, já tinha dito que já tinha tomado uns comprimidos (provavelmente com o mesmo principio activo, que são frequentemente prescritos para a secagem do leite) e que tinha sentido muito sono durante o dia (um dos muitos efeitos secundários possíveis deste medicamento)...

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"E não dá mais de mamar"; "Não lhe de mamar nunca mais a partir de hoje"

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Mais uma vez refere o desmame abrupto como sendo a solução.

Vejam este Texto

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Entretanto, deram oportunidade de uma outra mãe participar na conversa, atraves do telefone...

O Carlos Ribeiro apresentou-a "Temos ao telefone a L. tem uma situação, penso, não tão GRAVE, mas de certa forma é semelhante"

Com esta apresentação é dificil uma mãe não sentir que ao dar de mamar ao seu filho (com mais de 2 anos) está a cometer um erro gravíssimo...

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Esta telespectadora que ligou, mostrou-se francamente preocupada com a sua situação... Essa preocupação foi provocada pelo que ouviu neste programa...Aqui fica a prova, do que informações erradas, em directo, dadas por uma médica, podem causar nas pessoas que vêm o programa...

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Julgo que sendo o Fátima um programa de grande audiência, e com um carisma muito grande, terá obrigatoriamente uma responsabilidade acrescida quando transmite informação...

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Há relativamente pouco tempo atrás, o SOS Amamentação esteve no vosso programa, dando algumas informações úteis sobre amamentação, podiam por exemplo, ao preparar esta entrevista, terem-se informado melhor junto de quem em Portugal luta contra a informação incorrecta...

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E quem diz SOS Amamentação, diz outras instituições igualmente activas na promoção do aleitamento materno, como por exemplo a La Leche League Portugal.

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A ideia com que os telespectadores ficaram: (alguns pelo menos)

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*Basta amamentar até aos 6 meses

*Não se deve amamentar mais do que 2 anos

*Não não quiser amamentar mais, posso tomar Bromocriptina 2,5mg meio comprimido por dia e deixo nesse mesmo dia de amamentar... se não conseguir deixar logo de amamentar, faço cara de dor que o meu filho percebe que eu não gosto de o amamentar

*Amamentar depois dos 2 anos causa problemas psicológicos e isso é grave

*Se quero continuar a amamentar, vou perder o desejo sexual e terei problemas de lubrificação vaginal Sugiro que façam uma rectificação da informação erradamente transmitida...

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A produção tem a responsabilidade de estudar o tema, não permitindo que situações como esta, cheguem a público...

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Há mais mães a amamentar crianças depois dos 2 anos do que vocês julgam... mas se não conhecem estes casos é porque este é um assunto antes de mais privado e íntimo, e depois, porque tendo em conta os julgamentos que fazem (tal como aconteceu no vosso programa) as mulheres não têm coragem de dizer que amamentam ha mais de 2 anos, para não serem criticadas sem fundamento.

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Obrigada pela vossa atenção e aguardo uma resposta ao meu mail

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Melhores cumprimentos"


Não faço ideia se levarão a minha opinião em conta, mas pelo menos sinto que fiz a minha parte... o restante não depende de mim...

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Bjinhos

BABS

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terça-feira, 10 de março de 2009

06:36

Amamentação Prolongada

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Nos tempos que correm, muita é a informação que nos chega sobre a amamentação durante os primeiros meses de vida...

Muitas mamãs já sabem o quão importante é dar mama logo na 1ª hora de vida, amamentar em exclusivo nos primeiros 6 meses, as vantagens e desvantagens...

Mas penso que se fala pouco na amamentação prolongada*...

*Entenda-se por amamentação prolongada, bebés amamentados depois do 1º ano de vida...

O R. tem 14 meses e continua a mamar... não é nenhum acto heroico nem coisa que se pareça... tem sido o mais natural possivel, daí me fazer alguma confusão que se espantem quando digo que o R. ainda mama...

Há quem tente me demover, e dizer que já é hora de o desmamar... mas porquê?

Mesmo que a amamentação não trouxesse nenhum beneficio adicional, eu continuaria a amamentar porque adoro e sei que o R. também adora... é um momento só nosso... ele encaixa-se tão bem à minha volta...!!!

Mas para além de adorar, eu sei que estou a contribuir para um crescimento saudável do meu filho, e isso compensa algumas noites mal dormidas...

Por isso, decidi que vou fazer ouvidos de mercador... e vou continuar a seguir o meu instinto de mãe...

No entanto, se achamos que o tema amamentação é um tema polémico, o que dizer do tema "amamentação prolongada"???

Se algumas pessoas não compreendem porque damos de mamar mesmo depois de introduzir a alimentação complementar, como vão compreender que se mantenha a amamentação depois do 1º ano e pelo tempo que o binómio mãe/filho decidir?

Se eu tenho que respeitar uma mãe que aos 2, 4, 6, 8, 10 meses etc.. deixa de amamentar, porquê que essas mesmas mães (ou outras pessoas), não respeitam a decisão de quem quer amamentar por mais tempo?

Quem define o limite?

Quem sou eu para dizer que aquela mãe já devia ter desmamado o seu bebé/criança, se não conheço nada do que os motiva a continuar?

Se AMBOS querem... quem sou eu para lhes dizer que já não se pode mais...

Há pouco tempo atrás, passou na TVI no programa Fátima (mas apresentado por Merche e Carlos Ribeiro) a história de uma mãe com um filho de 7 anos que ainda mamava...

Se eu ouvisse apenas esta frase, não me faria qualquer confusão... Mesmo não sendo meu objectivo amamentar tão tarde, tenho o mesmo respeito que gostaria que tivessem comigo...

Mas ao que parece, esta mãe, dava de mamar porque caso não o fizesse ficava com dores no peito, devido a sucessivos engurgitamentos...

Claro que aproveitaram esta abertura para falarem da amamentação prolongada como uma atitude anti-natura, que para além de não fazer nenhum sentido, que iria provocar problemas psicológicos na criança...

Bem... eu não vi o programa (ainda), mas a unica coisa que posso dizer, é que se existirem problemas psicológicos na criança de 7 anos, não será concerteza pelo acto de amamentar...

Podemos fazer algumas suposições (que não passarão disso mesmo), dizendo que, havendo realmente problemas psicológicos na criança, é mais provavel que existam porque a sociedade condena ferozmente o acto de amamentar crianças mais velhas... ou porque a razão que leva a mãe a amamentar, não é o acto de amor, mas o desconforto que sente quando não o faz... etc, etc...

Não faz sentido atribuir a um acto fisiológico e perfeitamente natural, a culpa dos males de uma sociedade ou de juizo de uma mãe...

Esta mãe, expressou a sua vontade de não dar de mamar, mas que não deixava porque não tinha outra maneira de aliviar a dor que sentia caso não o fizesse...

Comentou que a culpa era do médico por não a ter ajudado a secar o leite, pois o medicamento que ele tinha receitado, davam-lhe demasiado sono (e todos sabemos que uma mãe não pode ter sono assim... quem cuida das crianças? o João Pestana?)...

Claro que quem comentou esta entrevista dizendo que o acto de amamentação a uma criança de 7 anos era quase uma aberração, também defendeu o médico que estava a ser acusado de não ajudar esta mulher...

Mas eu arrisco mesmo em dizer... ou perguntar... Para além do medicamento, que conselhos deu este médico a esta mulher para ela ultrapassar o possivel desconforto (que nela se verificou mesmo) de um desmame?

Que outras alternativas ao "comprimido-maravilha" ele apresentou a esta mulher para secar o leite?

Verdade seja dita... quanto médicos estão REALMENTE preparados para lidar com a amamentação?

A amamentação não faz parte sequer do plano curricular das faculdades de medicina... possivelmente podem falar sobre a fisiologia da mama durante a fase de amamentação, mas não vão muito além disso...

Mas... será que faz sentido existir este tema na faculdade?

É para mim uma pergunta que não tem resposta certa...

Se por um lado faz sentido que os profissionais de saúde tenham mais formação no que diz respeito à amamentação, por outro lado, sendo um acto fisiológico, não deveriam ser os profissionais de saúde a orientar a mãe para a amamentação, mas sim ela propria, talvez com a ajuda dos familiares... e voltamos novamente ao inicio... tendo em conta a lavagem cerebral que muitos dos familiares receberam num passado proximo, de que familiar posso eu contar com uma ajuda verdadeira e com conhecimento de causa?

A minha geração, apesar de existirem as benditas excepções, é considerada a "geração biberão" porque entre 1975-1990 (mais ou menos...) foi o boom dos Leites Artificiais (LA), e foi vendida a ideia que estes leites eram até melhores que o Leite Materno (LM)...

Como então explicar às nossas mães, que afinal estes leites têm sérios riscos para a saúde? Concerteza que sentiram ofendidas... porque dizer que o LA é prejudicial à saúde é praticamente dizer que elas foram más mães e que colocaram a nossa vida em risco, por não nos ter dado de mamar...

O que é importante reter aqui neste último parágrafo, é que a culpa, efectivamente não é da mãe... é antes de mais de quem quis ganhar dinheiro, explorando uma ideia falsa, e colocando em risco a saúde de milhares de bebés... fazendo crer à mãe, que o LA era melhor que o LM ou pelo menos quase tão bom...

É também de alguns profissionais de saúde, alguns por ingenuidade, outros por ganância, que começaram a indicar o LA como o "salvador" dos males de nutrição no mundo...

E para não fugir ao tema (porque me apetecia muito comentar esta ultima frase), relembro que apesar desta campanha pro-LA, não ser na actualidade, tão massiva e explícita, a verdade é que continuamos a sofrer as consequencias da altura em que o LA foi apregoado como o melhor alimento que podiamos dar aos nossos filhos...

Além disso, continua a existir uma camapanha pro-LA, mas agora um pouco mais dissimulada, através do envio de amostras de LA para casa das pessoas, da "guerra" que existe entre laboratórios para ver quem é que fornece o leite a determinado hospital, pois sabemos perfeitamente que uma mãe que deu suplemento no hospital, tem maior probabilidade de continuar com LA quando sair do hospital... e que LA vão escolher!?!? Logicamente que irão dar o que lhes deram na maternidade!!!

Bem... continuando com a amamentação prolongada...

A Natureza, estipulou que os mamíferos fossem amamentados (mamíferos do latim científico mammalia - caracterizam-se pela presença de glândulas mamárias nas fêmeas para alimentarem as suas crias), e que uma vez desmamados não necessitassem mais deste alimento...

Então o lógico seria que o desmame se desse por altura em que o leite deixaria de ser necessário e essencial ao bom desenvolvimento da criança... certo?

Mas então... que altura é essa?

Encontrei num blog um texto muito interessante sobre este assunto: Ver aqui

Ora... Segundo estes estudos o desmame natural da nossa espécie seria entre os 5 e os 7 anos...

Então porquê que fazemos tanto alarido pelo facto de uma mãe amamentar até mais tarde do que 2, 3 anos?
E mais... porque é que o Ser Humano é o único mamífero que continua a beber leite mesmo depois de feito o desmame?

Porque a nossa sociedade, impôs que o desmame deve ser feito mais cedo... baseado na informação errada, com teorias Freudianas sobre a relação mama vs obsessão sexual...

E se apregoa que o leite faz bem à saúde, mesmo havendo estudos que demonstram exactamente o contrário...

Quando o R. tinha 8 meses, uma auxiliar do infantário onde ele anda, que tem uma neta mais velha que o R. 4 dias, disse-me com o peito cheio de orgulho que a filha já tinha tirado a mama à neta...

Pois bem... se ela assim o quer, pois concerteza que faz bem (?!)... Podia ter-me perdido em explicações sobre os malefícios do LA que entretanto ela teve que passar a dar, ou os beneficios do LM mesmo depois de introduzidos os alimentos complementares...

Mas rapidamente percebi que esta pessoa não estava minimamente aberta à ideia de que a filha não estaria a fazer o melhor pela saude da neta... afinal de contas, também ela quando teve a filha, não deu e mamar, porque o seu leite era "fraco"...

E com estas pérolas, transmitimos de geração em geração, que não dar de mamar não faz mal... e mais... que amamentar até tarde, cria problemas psicológicos à criança...

O que significa que nas culturas onde o desmame se faz mais tardiamente do que aqui em portugal, os miudos são todos tarados ou atrasados...

Este tema dá "pano para mangas".. mas por enquanto fico-me por aqui...

Se entretanto achar conveniente, farei as edições necessárias!

Alguns sites/blogs sobre amamentação prolongada:

Humpar

Kathy Dett Wiler

La Leche League

Litgh party

Bjs

BABS

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

09:17

Curso Educadora Perinatal para um Parto Humanizado

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Enfim...
Nem sei bem o que escrever...
Foram tantas as emoções vividas nestes últimos dias, que qualquer palavra que eu escreva ficará aquém do que realmente aconteceu na semana passada em Beja...

Vou-vos ser sincera... Fui para o curso com uma expectativa... com a expectativa de obter conhecimento e ponto...

Mas quando lá cheguei, rápidamente me apercebi que era muito mais do que isso...
Foi realmente uma transformação muito grande na minha vida...
Para além de todas as evidências cientificas que nos deram a conhecer, tivemos oportunidade de ouvir testemunhos fabulosos, viver na primeira pessoa todas as emoções que existem num parto...

Tive oportunidade de conhecer pessoas fantásticas... desde enfermeiras super empenhadas em mudar a realidade, até grávidas que desejam fortemente ter um parto natural... passando por todas as pessoas que chegaram lá cada uma com a sua experiencia de vida, as suas crenças...
Até tivemos um homem que tal como prometeu no inicio saiu de lá OUTRA... :)

Tive tb a oportunidade de partilhar este momento com a minha amiga Patricia... chorámos, soluçámos, rimos, brincámos... e foi bom perceber o quão parecidas e diferentes que somos!!!

A Sílvia (quase minha patroa, lol) que antes nos tratámos por você, mas que rápidamente nos apercebemos que já não fazia qualquer sentido, tendo em conta o que vivenciamos juntas no mesmo curso...

Os meus agradecimentos:
À Patrícia, por ter reforçado a nossa amizade
à Nadine que tomou conta dos nossos filhotes e permitiu que estivessemos à vontade no curso, mas sem deixar de estar pertinho deles..
à Silvia por se ter revelado uma companheira
à Sara (Almeida) por ter feito crescer em mim este "bichinho"
à Luisa, pela organização e pela oportunidade que me deu
Ao Ricardo Jones pela dinamica, bom humor e todo o conhecimento
à Lucya pela calma, pelo toque, pelo relaxamento
à Cristina pelos exercicios e tranquilidade
à Zeza, pelo testemunho, ternura e afecto...
a todas por terem levado um pouquinho de cada uma para aprendessemos mais...

Deixo-vos o programa do curso, só para entenderem quais os temas abordados e a equipa fantástica que esteve presente...

Conteúdos

I - GESTAÇÃO
Educação Perinatal – História da preparação para o parto
EmbriologiaAnatomia e fisiologia da gestação
Pré-natal centrado na fisiologia e na família
Humanização X Rotinas
Transtornos da gravidez e fenómenos adaptativos
Nutrição na gravidezAspectos psicológicos do ciclo gestacional
Actividade física – preparando-se para o parto
Aspectos sociais e legais da gestação e do partoPatologias da gestação
Plano de Parto e Plano do Bebé
Escolha dos profissionais e local do parto (sistemas privados e institucionais)

II – PARTO
Antropologia do nascimento
Nascimento humano na actualidade – Onde, como e com quem?
Fisiologia do parto e complicações
Intervenções no parto
Posições no trabalho de parto e parto
Fases do trabalho de parto
Actuação da equipe interdisciplinar de assistência ao parto
O pai e demais acompanhantes no parto
Parto e sexualidade
Encontrando conforto no trabalho de parto
Cesarianas – Indicações, VBACs
Acolhendo o recém-nascido - Contacto, vínculo e amamentação na primeira hora
Nascimento humano e Medicina baseada em Evidências

III – PÓS-PARTO
Transtornos da puérpera e do recém-nascido
Pós-operatório – Cesariana, episiotomia
Amamentação
Cuidados com o recém-nascido e o bebé
Perdas – Abortos, FMs, crianças especiais
Actividade física no pós-partoAspectos psicológicos do puerpério

IV – TRABALHANDO COM EDUCAÇÃO PERINATAL
Aspectos éticos
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com outros profissionais (enfermeiras, obstetras, doulas, parteiras)
Montando e divulgando cursos para casais grávidos
Dilemas: Informação X Orientação


Equipa Docente da ANDO:
Dr. Ricardo Herbert Jones - Ginecologista, Obstetra, Homeopata.
Neusa Oliveira Jones - Enfermeira-obstetra
Cristina Balzano Guimarães - Fisioterapeuta - Mestre em Yoga Científico
Lucía Caldeyro - Pedagoga, psicodramatista, terapeuta corporal, educadora perinatal e doula

Em breve terão mais noticias minhas :)

Bjinhos a todas
BABS
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

08:27

Concerto para Bebés

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Ora aqui está uma actividade que nem eu nem o R. perdemos...
O R. começou a ir ao concertos desde os 4 meses e ADOROU...
mas nem sempre é facil arranjar os escassos bilhetes, por isso em 2008 apenas consegui ir a 4... houve mais mas não consegui arranjar bilhetes :(
Este ano comprei logo para os concertos todos :) Já fui ao de Janeiro e em breve vamos ao de Fevereiro... O R. terá 13 meses e continua a amar :)

É sempre um bom momento passado com o meu filhote...
É impressionante como os bebés ficam atentos à musica que habitualmente designamos para adultos...
O R. Até adora a ópera cantada nesse concerto... é fenomenal...
Já para não falar no Carisma que a equipa tem...
O R. Sempre ouviu música, ainda na minha barriguita, mas ve-lo a abanar o rabiosque, a estalar os dedos para acompanhar a música é uma visão que guardo sempre que assistimos ao concerto!

Ao Paulo, o meu muito obrigada por ter iniciado este projecto que já conta com 10 anos de vida... sim, vida... porque saímos de lá com a alma renovada e muita musica no coração... e isso para mim... É VIDA!

Para mais informações sobre os concertos para bebés, cliquem no link:

Concertos para Bebés

Espero que gostem...

Bjinhos
BABS
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

05:17

Amamentação em locais Públicos

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A nossa sociedade, embora vá mudando aos poucos a sua mentalidade, continua a ver na amamentação um acto com pudor que não deveria ser observado em público...
Mas porquê?
Ninguém olha de lado para uma mãe que dá o biberão ao seu filho... ninguém olha de lado para uma mãe de dá a papa ao seu filho... mas então porquê que olha de lado sempre que uma mãe está descontraidamente a amamentar o seu rebento???

Esse atitude perante a amamentação é directamente proporcional à idade da criança amamentada... Quanto mais velha é a criança amamentada, maior a reacção de espanto, pudor e revolta!!!

Os centro comerciais começaram a criar um espaço de amamentação... mas esqueceram-se que uma mãe que se queira resguardar para amamentar (nem todas se sentem à vontade de amamentar em público, exactamente por causa dos olhares desconfiados) também não deve gostar muito de amamentar o seu filho num local onde o cheiro se torna quase insuportavel... Isto porque normalmente os locais de amamentação são junto dos fraldários, locais fechados sem respiração onde o cheiro do balde não trocado há várias horas, deixa no ar um cheiro pestilento!

Ás vezes a sensação que me dá, é que a administração do centro comercial, em vez que querer criar um espaço onde as mães se sintam confortaveis a amamentar, está apenas a tentar que as mães não amamentem em público... talvez para não incomodar os restantes clientes, com tamanha falta de respeito... :oS

Mas pior ainda são os locais onde não encontramos um único local onde a mãe possa amamentar...

Nos hospitais por exemplo, nas urgências... Em eventos onde as crianças tb participam, etc...

Estive há cerca de 3 meses numa feira que se designava "Feira de bebés e crianças" onde o público alvo era mamãs e pré-mamãs (logicamente que com elas vêm também as crianças e os maridos)...
Tirando um pequeno espaço criado pelo SOS Amamentação (e por iniciativa desta associação e não pela organização da feira) não havia um único local onde eu me pudesse sentar para amamentar o meu filho...
Podia dirigir-me à zona das refeições... mas o espaço para além de pequeno, não tinha cadeiras suficientes nem para os que estavam a almoçar/lanchar...
Em toda a feira, não havia uma única cadeira onde uma grávida pudesse sentar para descansar um pouco as pernas, visto que a feira não era assim tão pequena...

Isto leva-me a concluir, que são raros os espaços que pensam na mulher em condição especial... ou seja, na Gravidez e Aleitamento Materno...

Cabe-nos a nós, mudarmos as mentalidades... talvez através de campanhas de sensibilização destinada aos organizadores dos eventos, administrações de espaços comerciais, etc...

Muitas são as mulheres que no inicio de vida dos seus filhos não saem de casa porque os bebés mamam muitas vezes durante o dia... e como não encontram as condições minimas fora de casa, optam por não sair...

A amamentação não deveria ser uma prisão... é um acto de amor que não tem necessáriamente que impedir a mulher de sair para passear, fazer compras, pagar as contas, etc...

Acho que vou falar nisto no encontro de mamãs...

Bjinhos
BABS
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01:03

Pedras no Caminho

Posted by BABS - Filed under
Quantos de nós se lamenta que a vida não corre bem?
Por acaso até acho que podia ter mais dinheiro, mais conforto em casa... mas sou feliz... e tenho plena consciência que sou eu a única responsável pela minha felicidade!
Claro que o meu marido e o meu filho me fazem feliz (muito mesmo) mas sou a responsável por esse amor...
Passei por algumas deversidades na minha vida... Já estive bastante deprimida, já me recusei sair de casa, já achei que o mundo devia acabar para mim...
Mas foi quando me tornei pró-activa na minha vida, que me apercebi que tudo é relativo... há dores horriveis, mas são todas suportaveis...
Costumo dizer que Deus só nos coloca em frente dos desafios que Ele sabe que vamos vencer!!! De uma maneira ou de outra!

Deixo-vos um texto que sempre me marcou muito... E que serviu exactamente para eu perceber que afinal de contas, não posso esperar que me façam feliz...
Isso será "apenas" uma boa consequencia do meu modo de vida!


Espero que sirva para a vossa reflexão...



Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 - Lisboa, 30 de Novembro de 1935)



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena vivera
pesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
.


Pedras no caminho?
Guardo todas... Um dia vou construir um castelo...
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

02:10

100 Razões para amamentar

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Num post anterior, tentei explicar as vantagens do LM e os perigos do LA...

Aqui ficam mais algumas (100) razões:

1. The American Academy of Pediatrics recommends breastfeeding
2. The American Dietetic Association promotes breastfeeding
3. Breast milk is more digestible than formula
4. Not breastfeeding increases mother's risk of breast cancer;
5. Baby's suckling helps shrink mother's uterus after childbirth
6. Formula feeding increases baby girls' risk of developing breast cancer in later life
7. Formula Feeding is associated with lower I.Q.
8. Breast milk is always ready and comes in a nicer package than formula does
9. Breast milk helps pass meconium
10. Breast milk contains immunities to diseases and aids in the development of baby's immune system.
11. Breastfeeding satisfies baby's emotional needs and increases bonding between mother and baby
12. Breast milk provides perfect infant nutrition
13. Not breastfeeding increases mother's risk of developing ovarian cancer
14. Nursing helps mom lose weight after baby is born
15. Pre-term milk is specially designed for premature infants
16. The World Health Organization and UNICEF recommend it
17. Breastfeeding protects against Crohn's disease (intestinal disorder)
18. Formula feeding increases risk of children developing diabetes
19. Breastfeeding baby helps decrease insulin requirements in diabetic mothers
20. Breastfeeding may help stabilize progress of maternal endometriosis
21. Baby's suckling helps prevent post-partum hemorrhage in mother
22. Not breastfeeding increases mother's risk of developing endometrial cancer
23. Formula feeding increases chances of baby developing allergies
24. Breast milk lowers risk of baby developing asthma
25. Formula feeding increases baby's risk of otitis media (ear infections)
26. Formula feeding may increase risk of sudden infant death syndrome (SIDS)
27. Breastfeeding protects baby against diarrheal infections
28. Breastfeeding protects baby against bacterial meningitis
29. Breastfeeding protects baby against respiratory infections
30. Formula fed babies have a higher risk of developing certain childhood cancers
31. Breastfeeding decreases child's chances of contracting Hodgkins disease
32. Breastfeeding protects baby against some vision defects
33. Breastfeeding decreases chances of osteoporosis
34. Breast milk aids in proper intestinal development
35. Cow's milk is an intestinal irritant
36. Formula-fed babies are more at risk for obesity in later life
37. Breastfed babies have less chance of cardiopulmonary distress while feeding
38. Breastfed babies have less chance of developing ulcerative colitis
39. Breast milk protects against hemophilus b. bacteria
40. Breastfed babies require shorter pre- and post-surgical fasting
41. Breastfeeding results in less sick days for parents
42. Breastfeeding enhances vaccine effectiveness
43. Breastfed babies have less chance of developing necrotizing enterocolitis
44. Breastfeeding contributes to optimal child spacing
45. Breastfeeding is easier than using formula
46. Breast milk is free47. Formula is expensive
48. Formula costs the government (and taxpayers) millions of dollars
49. Breastfed babies require fewer doctor visits
50. Breast milk always has the right proportions of fat, carbohydrates and protein
51. Breast milk acts like a natural tranquilizer for baby
52. Breastfeeding acts like a natural tranquilizer for mom
53. Breast milk tastes better than formula
54. Breastfed babies are healthier over-all
55. Breastfed babies are less likely to die before their third birthday
56. Breast milk is always the right temperature
57. Breastfeeding mothers spend less time and money on doctor visits
58. Fewer waste packaging products59. No bottles to tote
60. Breastfeeding may lower the risk of developing high cholesterol
61. No need to refrigerate
62. Cow's milk is designed for baby cows, while human milk is designed for human babies
63. Breast milk aids in the proper development of a baby's gastrointestinal tract
64. Breast milk provides natural pain relief for baby
65. Human milk is the perfect food for a sick infant
66. A breastfeeding Mom gets more sleep
67. Babies that nurse are happier at night.
68. More sleep for dad69. Less equipment to maintain and store
70. Less equipment to buy
71. Breastmilk has never been recalled due to manufacturing problems
72. Fresh breast milk is never contaminated with bacteria
73. No need to worry about which brand is better
74. No need to worry about adding contaminated water
75. Breastfed babies get fewer stomach infections
76. Facilitates proper dental and jaw development
77. Breastfed babies have less tooth decay
78. Less money spent on corrective orthodontia
79. Better speech development
80. Less chance of baby getting eczema
81. Breastfed babies have great skin
82. Less spit-up
83. Breastfeeding is better for premature infants
84. Breast milk contains no genetically engineered materials
85. Breast Milk contains no synthetic growth hormones
86. Lack of breastfeeding associated with multiple sclerosis in later life
87. Less chance of inguinal hernia
88. Better cognitive development for low birth weight babies
89. Better social development
90. Decreased risk of baby developing urinary tract infections
91. Suckling optimizes hand-to-eye coordination
92. Breastfeeding protects mothers against anemia (iron deficiency)
93. Breastfeeding mothers spend less money on menstrual supplies
94. Breastfeeding is a self confidence booster for mom
95. Breast milk may help combat eye infections
96. Breastfeeding may lower blood pressure in Childhood
97. No worry about latest ingredient discovered to be missing from formula
98. Much nicer diaper changes
99. Breastfed babies smell fantastic
100. It's what breasts were designed for!

Bjinhos grandes
BABS
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